"Bitcoin Não É o Futuro do Dinheiro, É o Dinheiro de Hoje", Declara Nathalia Arcuri
Palco principal do Rio Innovation Week sediou um debate sobre o impacto das criptomoedas e da tecnologia blockchain no mundo atual.
Nesta terça-feira (13), o palco principal do Rio Innovation Week sediou um debate sobre o impacto das criptomoedas e da tecnologia blockchain no mundo atual. Entre os participantes, estava a influencer Nathalia Arcuri, que foi enfática:“Bitcoin não é mais o futuro do dinheiro, ele é o dinheiro de hoje.”
Segundo Arcuri, o Bitcoin é necessário como uma reserva de valor e deve fazer parte das carteiras de investimento, destacando sua importância no cenário econômico atual.
Porém, a influencer também destacou as dificuldades enfrentadas no Brasil: “Aqui no Brasil, há muitas oportunidades, mas ainda falhas básicas porque não há confiança nas instituições financeiras”, observou.
Além disso, mencionou a desigualdade de informação e digitalização no país, reconhecendo que ainda há um longo caminho para alcançar uma adoção mais ampla da tokenização e das criptomoedas.
Criptomoedas e a inclusão financeira
Outro participante do debate foi Fabrício Tota, diretor de Novos Negócios do Mercado Bitcoin (MB), que trouxe à discussão a questão da inclusão financeira por meio digital. O executivo ressaltou que o mundo das criptomoedas está reconstruindo, em um curto período de tempo, o que o sistema financeiro tradicional levou 300 anos para desenvolver.
“A tokenização não é apenas uma conversa sobre tecnologia, mas também sobre o sistema financeiro global”, disse Tota. Para o diretor do MB, a disrupção causada pelas criptomoedas é um momento transformador para a humanidade, com impactos profundos para toda a sociedade.
Tota também mencionou uma pesquisa no Reino Unido que mostra que, embora as pessoas estejam curiosas sobre o universo cripto, muitas relutam em estudá-lo. “Dentro do universo cripto, em algum momento, você vai se deparar com esse campo novo e fértil. Estudar esse universo vai além do interesse imediato”, acrescentou.
Um dos pontos altos foi a apresentação do MB, que já tokenizou mais de R$ 600 milhões, com os membros da cadeia sendo pessoas comuns e não grandes bancos ou entidades financeiras. “Diferente dos modelos tradicionais onde as inovações eram controladas pelos bancos, essa nova abordagem coloca o poder nas mãos do povo”, disse.
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