Bitcoin prestes a formar ‘cruz da morte’, mais queda pela frente?
Após uma forte queda nos últimos dias, analistas estão acompanhando a formação de uma ‘cruz da morte’ no gráfico do Bitcoin. Tal padrão é um sinal de que os preços podem continuar caindo. Em suma, a cruz da morte é formada quando a média móvel de 50 dias fica abaixo da média móvel de 200.
Após uma forte queda nos últimos dias, analistas estão acompanhando a formação de uma ‘cruz da morte’ no gráfico do Bitcoin. Tal padrão é um sinal de que os preços podem continuar caindo.
Em suma, a cruz da morte é formada quando a média móvel de 50 dias fica abaixo da média móvel de 200 dias. Em termos menos técnicos, isso significa que existe uma maior pressão de venda no mercado, acabando o fôlego do rali.
Quão confiável é a ‘cruz da morte’ do Bitcoin?
A última vez que o Bitcoin formou uma cruz da morte em seu gráfico foi em setembro de 2023. No entanto, o BTC só subiu desde então, formando uma ‘cruz dourada’ no mês seguinte.
Portanto, fica claro que tal indicador não é tão preciso quanto alguns analistas acreditam.
De qualquer forma, a cruz da morte formada em janeiro de 2022 foi seguida por uma queda de 65%. Na data, o Bitcoin permaneceu em queda por 10 meses até encontrar o seu fundo.
Com ou sem essa cruz, investidores seguem atentos aos gráficos. Isso porque o Bitcoin caiu 29% em 7 dias, mas já valorizou 11,4% de ontem para hoje.
Nas redes sociais, alguns afirmaram que estão vendendo, mas outros notaram que estão aproveitando o momento para realizar mais aportes, ou seja, estão tratando a queda como um desconto.
Wall Street não se assusta com queda do Bitcoin
Dados da Coinglass apontam que mais de US$ 1 bilhão foi liquidado do mercado de futuros no domingo (4), uma das maiores somas do ano. Obviamente, a maioria das liquidações foi de longs (posições compradas).
De qualquer forma, Wall Street não se assustou com a queda. Nesta segunda-feira (5), os ETFs tiveram saídas de apenas US$ 168,4 milhões, bem longe de valores registrados em outros dias. Como comparação, o recorde de saídas é de US$ 563 milhões, registrado no dia 1º de maio.
O maior ETF de Bitcoin do mundo, administrado pela BlackRock, ficou no zero-a-zero, sendo mais um indicativo de que grandes investidores estão pensando no longo prazo.
Por fim, os ETFs de Ethereum ficaram no positivo nesta segunda-feira (5), fechando o dia com US$ 48,8 milhões em entradas. Assim como o BTC, o ETH passou por uma forte queda, atingindo seu menor preço dos últimos 7 meses, e também está prestes a formar uma cruz da morte em seu gráfico.
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