O Banco Santander SA, a subsidiária brasileira do espanhol Grupo Santander, planeja começar a oferecer negociação de criptomoedas, possivelmente já este ano.
O banco planeja começar a oferecer serviços relacionados a criptomoedas para seus clientes brasileiros “nos próximos meses”, informou a Folha de S. Paulo, citando o CEO Mario Leão do Santander Brasil.
O CEO é citado dizendo que o banco espera ter “definições sobre isso” nos próximos meses, durante a próxima divulgação de resultados trimestrais ou “até antes”, acrescentando:
“Reconhecemos que é um mercado que veio para ficar, e não é necessariamente uma reação ao posicionamento dos concorrentes, é simplesmente uma visão de que o nosso cliente exigiu este tipo de ativos, pelo que temos de encontrar o mais correto e forma mais educativa de fazê-lo”.
O gigante bancário latino-americano Itaú anunciou o lançamento de sua própria plataforma de tokenização de ativos, o Itaú Digital Assets, em 14 de julho, enquanto em maio passado, XP e Nubank também anunciaram suas ofertas de criptomoedas, observou o relatório.
Além disso, conforme relatado em maio, o Nubank havia dito que deveria investir 1% de seu portfólio em bitcoin (BTC) e que começaria a lançar funções que permitem que seus usuários de aplicativos comprem, vendam e mantenham BTC e Ethereum (ETH) .
E isso não é tudo, já que as criptomoedas estão se espalhando por toda a região há algum tempo. Por exemplo, conforme relatado em janeiro deste ano, o gigante de comércio eletrônico com sede na Argentina, Mercado Libre, investiu no Mercado Bitcoin e Paxos (PAX), com o objetivo de aumentar sua presença na criptosfera, bem como o desenvolvimento e adoção de ativos digitais na América Latina.
Enquanto isso, na quinta-feira, o Banco Santander Brasil SA “superou as expectativas do mercado de lucro líquido do segundo trimestre”, informou a Reuters, com seu lucro líquido subindo 2% em relação ao trimestre anterior, para R$ 4,08 bilhões (US$ 787 milhões).
Dito isso, as provisões para perdas com empréstimos um indicador de quanto dinheiro o banco reservou para cobrir empréstimos que provavelmente não serão totalmente pagos subiram contra o cenário macroeconômico “desafiador” e atingiram R$ 5,75 bilhões (US$ 1,1 bilhão), um aumento 24,6% no trimestre.