Volume de negociações de criptomoedas deve duplicar no Brasil, aponta relatório
Um recente relatório publicado pela CoinWire aponta que o volume de negociação de criptomoedas mais que triplicou na América do Sul nos últimos três anos.
Um recente relatório publicado pela CoinWire aponta que o volume de negociação de criptomoedas mais que triplicou na América do Sul nos últimos três anos. Agora, a empresa de análise espera que o número duplique em 2024 em relação ao ano anterior.
Um dos destaques é justamente o Brasil que, segundo a própria CoinWire, é dominante na América do Sul. No total, espera-se que brasileiros negociem US$ 354 bilhões em criptomoeda neste ano.
Outro nome citado é o Chile. Isso porque embora o país tenha uma população de apenas 19,6 milhões de habitantes, cerca de 11 vezes menos que o Brasil, os chilenos aparecem com um volume projetado de US$ 105 bilhões para 2024.
América do Sul é destaque em relatório sobre criptomoedas
Sem moedas fortes, países da América do Sul continuam enxergando boas oportunidades de investimento nas criptomoedas. Além do Bitcoin, stablecoins pareadas no dólar americano também são populares na região.
“Ao longo de três anos, o volume de negociação de criptomoedas na América do Sul aumentou mais de 3,42 vezes. Estima-se que os volumes de negociação atinjam US$ 7,82 trilhões em 2024, em comparação com US$ 2,29 trilhões em 2022 e US$ 3,03 trilhões em 2023.”
Deste volume de US$ 7,82 trilhões, cerca de US$ 354 bilhões seriam de brasileiros, liderando o ranking com folga. Nas segunda e terceira posições aparecem Chile e Argentina, com 105 e 99 bilhões de dólares, respectivamente.
“O Brasil se destaca como o principal país em negociações de criptomoedas, com um volume de negociação projetado para ultrapassar US$ 354 bilhões em 2024”, aponta a CoinWire. “Esse número significativo enfatiza a posição dominante do Brasil no mercado cripto da região, resultado da crescente adoção e de um ambiente regulatório favorável.”
Sobre o Chile, o relatório aponta que os chilenos gastam, em média, US$ 447 por mês em criptomoedas, representando 65% de sua renda mensal.
América do Norte é o único continente que deve ter queda na negociação de criptomoedas
De todos os continentes analisados pela CoinWire, apenas a América do Norte aparece com uma projeção negativa. Após um volume de US$ 12,6 bilhões em 2023, espera-se que esses países fechem 2024 com apenas US$ 7,7 bilhões em negociações de criptomoedas.
Na África, a projeção é que o volume aumente mais que quatro vezes. O destaque fica para a Nigéria, que já baniu corretoras e P2P, mas continua tendo uma grande demanda por criptomoeda devido à alta inflação de sua moeda local, a naira.
Também com problemas inflacionários, a Turquia aparece com o maior volume na Ásia. Embora o continente asiático esteja em primeiro lugar, com US$ 35 bilhões em 2023, seu crescimento é pequeno para 2024, ficando em apenas US$ 39 bilhões.
Dado isso, o relatório espera que a Europa assuma o trono, com US$ 40,5 bilhões de volume no ano. Rússia, que legalizou as criptomoedas para seu uso no comércio internacional para driblar sanções, aparece no topo.
Por fim, Oceania aparece com uma projeção de US$ 2,4 bilhões, a menor de todas. Austrália e Nova Zelândia são os dois únicos países que aparecem no relatório.
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